quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Os 10 paradigmas da comunicação online

José Luis Orihuela, Doutor em Ciências da Informação pela Facultad de Comunicación de la Universidad de Navarra lista os 10 paradigmas para ajudar a compreender os processos de comunicação pública nos meios de massa online.

Em espanhol.


Achei nesse site aqui por indicação desse cara aqui. =]

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Até que enfim!!!

Prêmio Pulitzer vai premiar veículos que existem apenas online

Enquanto isso, há mais ou menos 1 ano atrás, um dos maiores veículos impressos do Brasil, o jornal Estadão, publicou um anúncio de TV chamando blogueiros de macaquinhos e iniciou uma discussão que nunca deveria ter terminado.

E se não terminou, o volume anda meio baixo.

Acho que é por isso que a internet evolui tão devagar no Brasil.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

How Stuff Works

Um vídeo bem bacana sobre sustentabilidade.

How Stuff Works : 21 minutos

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Faculdades conservadoras estão criando profissionais enlatados?

Faculdades conservadoras estão criando profissionais enlatados?

Que tipo de profissional os atuais cursos de comunicação social estão jogando no mercado? Esses profissionais estão preparados para o mercado online e colaborativo?

Afinal, caso as universidades não tenham percebido, até que inventem uma nova mídia a internet veio pra ficar.

É um mercado em constante evolução. Num mundo virtual praticamente tudo é possível.

Talvez muitas universidades ainda enxerguem a internet como um reduto só de pirataria, pornografia, orkuts e msns.

Ainda não sacaram as possibilidades e continuam sendo extremamente anacrônicas.

E não são as únicas com essa mentalidade. Segundo o professor americano Mark Bauerlein a internet nos deixa estúpidos.

Existe muito lixo na internet, realmente. Porém não significa que simplesmente tudo seja lixo.

As universidades são capazes de criar e catalogar núcleos de informação relevante e confiável na internet. Criando assim meio que uma biblioteca virtual de títulos recomendados.

Afinal, como acredita David Wienberger "Nós avançamos quando conversamos com quem concordamos", trocando informações de interesse mútuo e que muitas vezes estão espalhadas pelo mundo virtual. Em blogs, canais do You Tube, links do Digger etc.

Não sei se todas as faculdades de publicidade ainda são assim. Espero que nenhuma seja.

Negar aos alunos o uso de referências da internet é perda de tempo e desperdício de potencial criativo.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Top of Mind 2008 e o fracasso da Eco 92

Na semana passada foi publicado o Folha Top of Mind 2008, que tem como objetivo apurar as marcas mais lembradas pelos brasileiros em diversas categorias (sic). Pelo segundo ano consecutivo considero que a categoria "Top Meio Ambiente" foi um fracasso a ser analisado pelas empresas e deveria fazer com que elas revissem a forma como realizam seus investimentos em sustentabilidade e meio-ambiente.

O resultado desse ano foi praticamente idêntico ao do ano passado. Num assunto tão velho e dabatido com fervor pelos mais diversos setores desde a Eco 92, quando se iniciou o desafio de encontrar formas mais sustentáveis de interagir com o planeta, é de se espantar que dos mais de 6 mil entrevistados, 63% deles não souberam relacionar uma marca com o tema responsabilidade ambiental.

Os que souberam citar uma marca citaram: Natura, Ypê, Ibama, Greenpeace e Petrobrás.

Desses 5, apenas Natura e Ypê podem ser consideras, afinal IBAMA, Greenpeace e Petrobrás não fazem mais que a obrigação de serem lembradas nesse ponto. Mas é aí que se encontra a distorção de valores.

Em pesquisa citada pela revista Top of Mind, e realizada pelo instituto Akatu, apenas 24% das pessoas cobram como as empresas se posicionam em relação ao meio-ambiete. Cobrar do governo e de ongs é uma coisa. Outra, totalmente diferente, é cobrar das empresas.

A pesquisa do Top of Mind mostra que as pessoas cobram mais do governo do que das empresas.

Mas o que se vê são empresas floreando e anunciando discursos sobre sustentabilidade e meio-ambiente e um governo muitas vezes perdido na questão ambiental, se degladiando com fazendeiros, entidades e políticos para encontrar soluções.

De que adianta investir dinheiro num discurso que ninguém entende?

Não estou tirando a importância do discurso. Acredito que a militância das empresas nessa área é de suma importância para o futuro do planeta. Porém acredito que deve existir um outro caminho para comunicar o compromisso social e finalmente ser percebido e cobrado por isso.

Já passou da hora de despolitizar o tema meio-ambiente no Brasil.

Meio-ambiente não é responsabilidade do governo. É responsabilidade de todos.

Dos mais pobres até os mais ricos, o planeta é a casa de todos.

É ingrato conviver num mundo aonde as pessoas morrem de medo do futuro num planeta inabitável mas não abandonam comportamentos nocivos ao meio-ambiente. Uma dezeeeena de atitudes, que podem parecer pequenas quando vistas individualmente, fazem muita diferença quando realizada por todos, pela maioria.

É um tema velho e que as pessoas já deviam ter entendido.

Na minha opinião, faltou educação.

As pessoas sabem que é importante cuidar do planeta mas não assumem responsabilidades. Nem de fazer o melhor pelo planeta, nem de cobrar empresas sobre seu papel social.

Se esse tema for deixado mais uma vez na mão do governo, vai continuar sendo ignorado.

Não adianta mais as empresas se pintarem de verde pois pesquisas como essa provam que isso é puro exibicionismo para agregar valor à marca. Falta para as empresas explicar para seus colaboradores e consumidores a importância se ser responsável com o meio-ambiente. Encontrar meios de fazer com que as pessoas troquem informações e participem ativamente de ações por um futuro mais sustentável, mesmo que só em casa, com atitudes simples, no dia-a-dia.

Enquanto a responsabilidade pelo futuro do planeta continuar somente na mão do governo, sinto muito, a campanha das empresas podem ser as mais bonitas do mundo, com as mensagens mais legais da Terra, não vai adiantar.

A internet, como ferramenta para uma mudança de comportamento e de visão, sem dúvida pode se tornar um fator transformador nesse aspecto.

A tal da inclusão digital um dia vai sair do papel e se tornar realidade. A questão é quando. Um dia vamos pagar pelos maus tratos ao planeta. A questão é quando.

Podemos unir capital, informação, tecnologia e pessoas pelo futuro do planeta.

A questão, novamente, é quando.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Campanha Eleitoral Limpa

Esse é o texto de um e-mail enviado simultaneamente a Fernando Gabeira (mas o e-mail voltou), Michel Lent, Jean Boechat e Fabio Seixas.
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Senhores Fernando Gabeira, Michel Lent, Jean Boechat e Fabio Seixas,

meu nome é Denis Fonseca, sou publicitário e recentemente realizo estudos sobre interatividade, transparência e o mercado colaborativo. Li sobre a campanha à prefeitura do Rio e fiquei sabendo que o senhor Fernando Gabeira fez a opção de não sujar a cidade do Rio de Janeiro.

Moro em São Paulo e aqui, durante as eleições, foi permitido exibir placas e cartazes, contrariando as regras apliacadas aos cidadãos com a Lei Cidade Limpa.No final das contas, ao final do primeiro turno eles respeitosamente limparam a cidade.

Mas o meu ponto é o seguinte.

Acredito que seja possível fazer uma campanha moderna e limpa com a internet, aonde todo conteúdo é virtual e "deletável".

Porém nossa campanha nacional 2008 pode ser considarada da idade da pedra, se comparada ao uso de internet massivo na campanha presidencial norte-americana.
Lá eles utilizam todas as ferramentas possíveis para propagar sua mensagem. Tanto é que caras como Obama atingiram militâncias globais.

Aqui no Brasil o T.S.E. proibiu o uso de internet.
Chegou a censurar caras como o Pedro Dória.
A lei é a lei.

Eu tenho algumas perguntas ainda sem respostas, por que desconheço o assunto.
Acredito que o seu ideal e o seu conhecimento podem contribuir com algum tipo de movimento para a regularização deste meio.

Como criar um movimento para ser possível legalizar o uso da internet em campanhas políticas no Brasil?
Como regularizar e colocar leis num território tão livre e colaborativo como a internet?
Como aproximar as campanhas dos usuários?
É possível transformar isso em um negócio rentável?
Como utilizar menos papel e, ainda assim, ampliar o acesso à informação?


Acredito que muita gente deve estar pensando nesse assunto.
Que tipo de gente e profissionais é necessário organizar para debater sobre o assunto e avançar mais rapidamente no uso da internet e ampliar o acesso a informação no Brasil?

Com a ampliação do número de usuários online, a inclusão digital e de novas tecnologias como a 3G, Wi-Fi acredito ser inevitável que cada vez mais os usuários-eleitores podem se aproximar mais das propostas e planos do candidato, através da internet, com sites e blogs com conteúdo relevante, trocando idéias e informações.

A pariticipação do eleitor, a troca de informações e conteúdo é importante para as campanhas.

Basta citar a história do tal "Joe, thu Plumber" um cara que é sempre citado nos debates norte-americanos como um exemplo, e que se tranformou numa espécie de "viral-eleitoral" na internet, com vídeos no You Tube, e mais de um milhão de ocorrências no Google.

Todo o conteúdo virtual, relevante e limpo.

Muito obrigado pela sua atenção.
Agradeço caso o senhor possa se interessar pelo assunto.

Um abraço

domingo, 26 de outubro de 2008

Corinthians 2.0

Visto a camisa do meu time do coração, o São Paulo, para falar de um adversário. Assim como no "Monge e o Executivo" misturo alhos com bugalhos para exibir um ponto de vista. E como pretendo falar bem não vou me referir perjorativamente ao time chamando-o de Curíntia e desde já começo a tratá-lo pelo respeitoso nome correto que é Corinthians.

O Corinthians, de volta à primeira divisão, é um exemplo de time 2.0.

Através de sua grande massa de torcedores, que continuou vibrando após o jogo que culminou com o rebaixamento do time para a segunda divisão, através de torcedores médios e nem tão fervorosos, que foram arrastados pelo sentimento do "Eu Nunca Vou Te Abandonar" e se tornaram Corinthianos Roxos.

Esses usuários-torcedores do time Corinthians não podiam ser ignorados. Jamais abandonariam seu time do coração, nem na segunda-divisão.

Nenhum torcedor que se preze abandonaria.

Mas esse não é um outro time qualquer, esse é o Corinthians.
Que tem uma torcida extremamente gigantesca, motivada, apaixonada e colaborativa.

Outros times conseguiriam o mesmo feito? Talvez.

Mas foi a vez do Corinthians. Que botou a marca na boca do usuário e fez com que emissoras ampliassem sua cobertura, patrocinadores dessem mais atenção aos jogos e permitiu que a segunda-divisão fosse citada tantas vezes no Google em 2008 que, de 2001 à 2007, as ocorrências não chegam nem perto dessa quantidade. E já tivemos Palmeiras e Grêmio na segundona.

A torcida não só empurrou o time para a primeira divisão do Brasileirão, como também exibiu isso para todo mundo, inclusive pela internet.

O que me fez, respeitosamente, traçar esse paralelo para elogiar a volta do time à primeira divisão.

Nos vemos em 2009. Saudações Tricolores.


(Essa idéia surgiu na minha cabeça assistindo o Arena SporTV e bebendo uma Heineken no bar O´Malleys em São Paulo. Aquele menino Douglas joga bola pra caralho.)